Eu sou uma espécie de boneca amarrada a duas cordas. Os meus braços estão esticados e, à volta dos meus pulsos, existem dois grandes nós.
E balanço... direita, esquerda, direita, esquerda. Um balançar incessante e ritmado que me abana as pernas mal cozidas.
Por vezes a melodia do meu balançar é bruscamente interrompida, o ritmo cessa e o caos instala-se. As notas, anteriormente harmoniosas, desafinam constantemente e o ruído aparece. Eu balanço mais repentinamente, mais rapidamente, mais atabalhoadamente....
O cabelo despenteia-se. As pernas adormecem e a boneca, outrora calada, solta um grito abafado.
Não sei o que acontece a seguir. Se o balançar retorna ao que era, se continua abrupto, se as cordas se desatam ou se a boneca se descose e cai ao chão.
Não é meu dever saber. Afinal sou só uma boneca... uma espécie de boneca...
E balanço... direita, esquerda, direita, esquerda. Um balançar incessante e ritmado que me abana as pernas mal cozidas.
Por vezes a melodia do meu balançar é bruscamente interrompida, o ritmo cessa e o caos instala-se. As notas, anteriormente harmoniosas, desafinam constantemente e o ruído aparece. Eu balanço mais repentinamente, mais rapidamente, mais atabalhoadamente....
O cabelo despenteia-se. As pernas adormecem e a boneca, outrora calada, solta um grito abafado.
Não sei o que acontece a seguir. Se o balançar retorna ao que era, se continua abrupto, se as cordas se desatam ou se a boneca se descose e cai ao chão.
Não é meu dever saber. Afinal sou só uma boneca... uma espécie de boneca...
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