Os dias andam estranhos... mesmo estranhos. É como se o tempo gozasse comigo, com o meu estado de espírito, com o meu humor, divertindo-se imensamente! E, por causa disso, perco-o... escapa-me das mãos e desespero.
Hoje mudei de poleiro. Sim, de poleiro, como as galinhas no galinheiro por trás de casa, elas também o fazem. Basicamente mudei de sofá e de andar. Pensei que tivesse um maior efeito, pensei verdadeiramente que resultasse e que não fracassasse. Enganei-me. Como é que pude ser tão parva? É claro que as coisas não resultam, ou não fossem elas coisas minhas. Sim, se as coisas fossem dos outros com certeza resultariam e originariam uma vitória; para mim, foi mais uma tentativa falhada mergulhada em angústia.
Mergulhada nesta minha amiga angústia... estranho chamá-la assim, de amiga. Mas já está comigo há tanto tempo que acho que se tornou amiga... pelo menos, companheira. Sim, é esta a palavra, companheira de viagem. Recapitulando agora da forma correcta, a angústia, a minha companheira angústia, esteve comigo hoje. Perguntei-lhe se não pensava em mudar-se, conhecer outros sítios, outras pessoas... de certo estaria farta da minha pessoa, sempre tão fraca e sentimental.... sempre tão previsível. Mas aparentemente ela gosta do meu peito, diz que é aconchegante. Não pensa mudar-se tão cedo.
Preciso de um cirurgião, daqueles com bisturis afiados. Se o meu peito é tão confortável assim, que o abram, que o rasguem, que façam dele o pior lugar para se estar! Não quero ser mais senhoria dessa coisa, dessa sensação, dessa aflição que me acompanha há tanto tempo. Quero-a fora daqui!
Hoje mudei de poleiro. Sim, de poleiro, como as galinhas no galinheiro por trás de casa, elas também o fazem. Basicamente mudei de sofá e de andar. Pensei que tivesse um maior efeito, pensei verdadeiramente que resultasse e que não fracassasse. Enganei-me. Como é que pude ser tão parva? É claro que as coisas não resultam, ou não fossem elas coisas minhas. Sim, se as coisas fossem dos outros com certeza resultariam e originariam uma vitória; para mim, foi mais uma tentativa falhada mergulhada em angústia.
Mergulhada nesta minha amiga angústia... estranho chamá-la assim, de amiga. Mas já está comigo há tanto tempo que acho que se tornou amiga... pelo menos, companheira. Sim, é esta a palavra, companheira de viagem. Recapitulando agora da forma correcta, a angústia, a minha companheira angústia, esteve comigo hoje. Perguntei-lhe se não pensava em mudar-se, conhecer outros sítios, outras pessoas... de certo estaria farta da minha pessoa, sempre tão fraca e sentimental.... sempre tão previsível. Mas aparentemente ela gosta do meu peito, diz que é aconchegante. Não pensa mudar-se tão cedo.
Preciso de um cirurgião, daqueles com bisturis afiados. Se o meu peito é tão confortável assim, que o abram, que o rasguem, que façam dele o pior lugar para se estar! Não quero ser mais senhoria dessa coisa, dessa sensação, dessa aflição que me acompanha há tanto tempo. Quero-a fora daqui!
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